Coloque todas as desculpas de lado e lembre-se: Você é capaz”. Zig Ziglar

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Músicas

Nesta semana começaremos o  estudo das músicas do Pas 3.
Vamos começar com a música cidadão do Zé Ramalho.  

                                                              cidadão (Zé  Ramalho)
O foco ético proposto enseja questões de fato e de
valor, situações-problema para a identificação de comportamentos sociais,
normas, leis e do modo como são valorados, visando à percepção de o que é,
o que deve ser e o que pode ser, ou seja, a distinção entre os pontos de vista
normativo, factual e hipotético.
Ironia, criticismo e valores éticos  estão presentes na canção
Cidadão, de Lucio Barbosa, com interpretação de Zé Ramalho,
As técnicas de análise desenvolvidas pela Ciência Política contribuem
para que ele possa tomar uma decisão com base na identificação de atores,
cenários, relações de força, acontecimentos, estratégias e táticas que
compõem uma determinada conjuntura, seja ela pessoal, seja local ou
nacional. Vale salientar que, no plano nacional, tais técnicas contribuem para
elucidar a organização política brasileira: a relação entre os poderes, a
dinâmica partidária, o papel dos movimentos sociais e dos sindicatos
Ainda nesse aspecto é importante a consideração crítica das políticas
sociais voltadas para educação, saúde, segurança, emprego e combate à
pobreza, refletindo a partir da música Cidadão.
A relação do indivíduo com os poderes constituídos pode ser observada em músicas de concerto, como A História do Soldado, e em músicas populares, como cidadão.

 Letra

Tá vendo aquele edifício moço
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas prá ir, duas prá voltar
Hoje depois dele pronto
Olho prá cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
"Tu tá aí admirado?
Ou tá querendo roubar?"
Meu domingo tá perdido
Vou prá casa entristecido
Dá vontade de beber
E prá aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer...

Tá vendo aquele colégio moço
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
Vem prá mim toda contente
"Pai vou me matricular"
Mas me diz um cidadão:
"Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar"
Essa dor doeu mais forte
Por que é que eu deixei o norte
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava
Mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer...

Tá vendo aquela igreja moço
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá foi que valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse:
"Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asa
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar"

Hié! Hié! Hié! Hié!
Hié! Oh! Oh! Oh!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário